sexta-feira, 4 de março de 2011

BORBOLETA MULHER

Nanci, Você

Como um casulo meio seio graça
Se aninhou em meu peito,
E ficou como quem nada quer
Contando os sóis
Contando as luas,
E foi-se desenvolvendo.
Criou cores, despertou amores
Em movimentos sedutores
Alcançou os céus.
Num suave farfalhar de asas
Meu coração se estremece,
Inebriado de paixão.
É você, linda borboleta!
Que enfeitiçou meus sentidos
Surpreendendo a minha alma
Borboleta-mulher.
Vejo-me amando um ser
Encantado que não sei direito
Como tratar.
Prender..., guardar só pra mim,
É a primeira vontade egoística
Que desponta.
Mas você é livre,
Se prendo morrerá
Se solto voltará?
Você é forte que suporta o vento
E engana a tempestade.
Mas é tão frágil
Que se desmancha ao ar
Num leve tocar.
Ah! Borboleta travessa
Que não se cansa
De borboletear.

Daniel Mauricio

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