Os faróis acesos
demonstram que a noite vem deslizando
feito serpente pelas paredes
dos prédios inquietos,
tomando conta de toda a cidade.
Indiferente aos ruídos loucos,
ruídos roucos pré-fabricados
pelo homem/máquina
dormem tranqüilos os mendigos nas calçadas,
fogem assustados os rostos engravatados
na solidão egoísta
dos tempos modernos.
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