segunda-feira, 16 de agosto de 2010

MORDIDA DE ESCORPIÃO

Cerveja
ser veja,
bêbado a garrafa vazia.
Não vai ver
o sol que vai
embora mais cedo.
A sede estala na língua seca.
Uma ansiedade nos lábios,
uma vontade de beijo.
Loura gelada ardente
mordida de escorpião
no co(r)po que queima.
Sol da madrugada
que bosta de solidão.

 
Daniel Mauricio

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